A estátua de Zico, inaugurada neste sábado na Calçada da Fama do Maracanã, foi um presente dado ao jogador e à torcida carioca. O craque, ídolo do Flamengo, esteve presente à homenagem e ficou muito emocionado ao se lembrar do pai, José Antonio Coimbra, e do irmão mais velho, Antunes. Zico lamentou o fato de os dois não poderem acompanhar a inauguração.
O artista plástico Abel Gomes é o autor da obra, que ganhou espaço no Maior do Mundo graças a uma campanha do MPP (Movimento Primeiro Penta) que recolheu cerca de 25 mil assinaturas e as entregou ao prefeito Eduardo Paes, requerendo a homenagem ao jogador.
"A estátua de um jogador como o Zico não podia ser careta", brincou o artista, explicando as razões de representar o eterno camisa 10 da Gávea dando um voleio. "É um voleio porque ela precisava dar ideia de movimento. Usei várias fotos para concluir a obra", disse.
Zico, que se destacava em campo também pela visão privilegiada do jogo, notou uma peculiaridade na estátua que o representa.
"Achei interessante, pois as fotos usadas me mostram com o indicador apontado para onde iria o chute. A estátua está assim", observou. Zico é o terceiro jogador a ganhar uma estátua no Maracanã, juntando-se a Bellini e Ronaldo.
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